São Paulo, sábado, 4 de novembro de 1995 |
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Ponto sertanejo Anteontem, o almoço oferecido por Andrade Vieira a Fernando Henrique estava mais para festa do que para reunião de trabalho. A presença de parentes dos ministros, vários assessores e até do cantor sertanejo Sérgio Reis inibiu qualquer chance de se falar, por exemplo, de política. Por conta do clima descontraído, a grande estrela do encontro foi Reis. Depois que todos já haviam comido, ele contou histórias e cantou. A certa altura, Tânia, a mulher do anfitrião, pediu que Reis cantasse uma música de Pixinguinha. O cantor disse que conhecia a melodia, mas não se lembrava da letra. José Serra, tímido, sabia a letra, mas disse que não sabia cantar. Foi quando FHC interveio: - Você faz o ponto, Serra! E assim foi: o ministro declamava os versos, e Reis os cantava. Ao fim, risos e aplausos. - Em homenagem ao meu "letrista", vou cantar "Serra da Boa Esperança" -brincou Reis. Formou-se um coro e até o "homenageado" cantou. Baixinho, mas cantou. Texto Anterior: Interesse ministerial; Direcionado; Rima cara; Efeito caipirinha; Conselho participante; E o vento levou; Ligação direta Próximo Texto: Ruralistas 'estouram' limite de emenda com apoio oficial Índice |
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