São Paulo, sábado, 4 de novembro de 1995 |
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Rede Globo esperava audiência maior
ARMANDO ANTENORE
A direção da emissora esperava mais: algo como 70 pontos (7 milhões de telespectadores). Baseava-se na enorme expectativa que se criou em torno de quem seria o assassino da trama (a culpa, afinal, recaiu sobre o personagem Adalberto, interpretado por Cécil Thiré). Segunda-feira, o Ibope deverá anunciar os dados definitivos. Normalmente, os índices preliminares coincidem com os finais. Os 62 pontos de "A Próxima Vítima" superam o desempenho das três últimas novelas que a Globo exibiu na faixa das 20h30. Em março, o final de "Pátria Minha" atingiu média de 54 pontos (5,4 milhões de telespectadores). Oito meses antes, o fim de "Fera Ferida" alcançou 61 pontos (6,1 milhões de telespectadores) -o mesmo do último capítulo de "Renascer", em novembro de 93. "A Próxima Vítima", porém, não bateu "De Corpo e Alma". Em março de 93, a novela de Gloria Perez terminou com média de 64 pontos (6,4 milhões de telespectadores). O assassinato de Daniella Perez, filha da autora, certamente contribui para o índice elevado. A atriz, que vivia a personagem Yasmin na trama, morreu em dezembro de 92. A novela policial de Silvio de Abreu também não atraiu mais público que o jogo Brasil x Itália, no ano passado, durante a Copa do Mundo. A partida que deu o tetracampeonato à seleção de Parreira teve média de 65 pontos (6,5 milhões de telespectadores). Assim que entrou no ar, às 20h48 de ontem, o último capítulo de "A Próxima Vítima" registrou 58 pontos (5,8 milhões de telespectadores). A audiência saltou para 60 pontos (6 milhões de telespectadores) dois minutos depois. Atingiu o pico de 64 pontos (6,4 milhões de telespectadores) por volta das 21h35, quando o detetive Olavo (Paulo Betti) começou a revelar o assassino. Texto Anterior: Ação termina com 2 presos Próximo Texto: Fãs fazem plantão na porta da Globo Índice |
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