São Paulo, terça-feira, 7 de novembro de 1995 |
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Equipe espera clima de vingança na partida
ARNALDO RIBEIRO; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Eles vão entrar mordidos", disse o atacante Túlio, que ajeitou a bola com a mão antes de marcar o segundo gol brasileiro na última partida entre as seleções, no dia 17 de julho, pela Copa América. "No futebol, você tem que usar a malandragem. Se der, faço novamente", afirmou o atacante. Para Túlio, o espírito do jogo deve ser tenso, porque os argentinos não têm o mesmo senso de humor dos brasileiros. "Eu perdi um pênalti na final da Copa América e fiz até uma propaganda ironizando o lance. Mas o argentino não é chegado numa brincadeira." O atacante Caio, do São Paulo, também acha que a partida pode ser tensa. "Brasil e Argentina é como jogo de Copa", afirmou. O técnico Zagallo, no entanto, tenta evitar o "clima de guerra". "Brasil, Argentina e também o juiz (o uruguaio Ernesto Filippi) têm que se conscientizar da importância do jogo", declarou. "É a chance de mostrar ao mundo que o futebol-arte ainda pode imperar." "Se você vence qualquer seleção sul-americana, os jornais europeus dão no máximo duas ou três linhas. Mas se você ganha do Brasil, vira manchete. A repercussão é muito maior." Os ingressos para o amistoso, no estádio do River Plate, começaram a ser vendidos ontem. A entrada mais barata custa 10 pesos (aproximadamente R$ 9,50) e a mais cara está sendo vendida por 40 pesos (cerca de R$ 38,00). A capacidade do estádio é de 78 mil espectadores. (AR e JCA) Texto Anterior: Palmeiras em crise é a base para amistoso na Argentina Próximo Texto: Edmundo fratura o pé e só volta a jogar em 96 Índice |
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