São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 1995 |
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Na falta de outro No início dos anos 50, com a morte do governador de Pernambuco, Agamenon Magalhães, assumiu interinamente o cargo o presidente da Assembléia Legislativa, já que, na época, não havia a figura do vice. Foram marcadas novas eleições para preencher a vaga definitivamente. Os partidos no Estado uniram-se em torno da candidatura de Etelvino Lins. Menos o PSB, que preferiu lançar Osório Borba. O problema era que Borba já não morava em Pernambuco havia vários anos e pouco visitava o Estado. Desta forma, era quase um desconhecido dos pernambucanos. Logo no início da campanha, os dirigentes do PSB entenderam que seria muito difícil concorrer naquelas circunstâncias. E passaram a buscar soluções. Até que encontraram uma estratégia para os comícios. Depois de anunciarem o nome do candidato Osório Borba, acrescentavam: "O outro, não o Etelvino". "O outro" perdeu a eleição no Estado, mas conseguiu ganhar pelo menos em Recife. Texto Anterior: Cuidando da imagem; Planos; Energia doméstica; Trilhos; Espalhando terror; Subsolo; Por aqui Próximo Texto: Ministro prevê redução do controle estatal da Petrobrás Índice |
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