São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 1995 |
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Dólar chega a 8,5 pesos no México
FLAVIO CASTELLOTTI
Às 12h (16h em Brasília), o dólar era vendido ao recorde de 8,5 novos pesos nas casas de câmbio da Cidade do México, o que correspondia a uma desvalorização de 5,9% em relação à cotação de quarta-feira (8,0 novos pesos). Meia hora depois, o dólar começou a recuar, fechando a 7,9 novos pesos em casas de câmbio, a mesma cotação de anteontem. No mercado interbancário, a moeda norte-americana fechou a 7,6 novos pesos na venda, o que representa recuo de 3,2%. Para Hector Larios, principal líder empresarial mexicano, há um grupo de pessoas que quer desestabilizar o país. "Tudo isso é fruto de rumores e especulação", disse o empresário. Larios negou a existência de uma onda de aumentos generalizados nos preços dos produtos básicos. Esse foi um dos rumores que causaram ontem as bruscas variações do dólar. Na opinião de Roberto Blum, economista do Cidac (Centro de Investigações e Desenvolvimento da Ação Civil), não existe nenhuma conspiração contra a moeda mexicana. "O que há é falta de confiança dos investidores no mercado", disse ele à Folha. Blum acredita que a ARE (Aliança para Recuperação Econômica), pacote anunciado no dia 30 de outubro, foi um erro do governo. "O programa estimula a inflação por meio da injeção de capitais frescos na economia", afirmou. LEIA MAIS sobre o México nas páginas 2-4 e 2-6 Próximo Texto: Fora do baile; Consulta marcada; Fusão e confusão; Cautela habitual; Duplo desgaste; Resultado revisto; Café no paraíso; Em mudança; Costurando lucros; Maior giro; Além dos bancos; Antes do brinde Índice |
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