São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 1995
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Federação altera de novo regra antiviolência

DA REPORTAGEM LOCAL

A Federação Paulista de Futebol alterou de novo a regra de limite de faltas que quer fazer valer no Campeonato Paulista de 1996 -que acontece de janeiro a junho.
Pela proposta original, toda falta cometida no campo de defesa, além do limite de 11, seria punida com um tiro direto sem barreira na linha da meia-lua da grande área.
Há três dias, o presidente da Federação, Eduardo José Farah, afirmou que desistira da idéia.
Mas, na reunião do Conselho Arbitral, anteontem, anunciou um terceiro caminho.
Pela nova regra, o limite passou para 14. E só serão punidas as faltas com número múltiplo de cinco -15, 20, 25, 30...
Para entrar em vigor, essa regra precisa receber autorização especial da Fifa, a entidade que rege o futebol mundial.
O pedido precisa ser feito por meio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Farah afirmou que a nova proposta é uma mescla das posições de Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
O Corinthians era contra qualquer limite e o São Paulo defendia um limite mais estreito.
Outra regra que será sujeita ao crivo da Fifa é a suspensão por cinco minutos do jogador que cometer a sua quinta falta no jogo.
A adoção de "regras experimentais" causou polêmica no início do Paulista deste ano.
Farah anunciou que os clubes poderiam fazer três substituições mais o goleiro e que seria adotado o cartão azul -substituição obrigatória de jogadores violentos.
Mas a Fifa, alegando não ter sido consultada, vetou as duas medidas.
Foi mantido, contudo, o tempo técnico -paralisação da partida para que o treinador oriente a equipe.

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