São Paulo, terça-feira, 14 de novembro de 1995 |
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Bola de cristal
JUCA KFOURI Enfim, os times do Grupo A livraram 24 pontos de vantagem sobre os do B. Transcorridas sete rodadas, a superioridade que se anunciava antes do início desta segunda fase começa a se materializar.O que torna ainda mais difícil especular sobre qual será o clube classificado do Grupo B. Quase todos têm chances matemáticas, embora apenas quatro pareçam ter possibilidades reais: Goiás, Santos, Atlético-MG e Vasco. O time goiano é o mais regular e é o que tem jogado melhor. Resta ver se não irá tremer na hora H. Terá em casa só um jogo muito difícil, contra o Botafogo. Os outros dois, contra Juventude e Vitória, são seis pontos obrigatórios para quem tem pretensão de se classificar. Fora uma parada dura, contra o Bragantino, e outra bem mais simples, o Paysandu. O Goiás é o favorito. Irregular, o Santos pode sonhar. Mas é um sonho quase impossível. Joga em casa com o Corinthians e com o Botafogo, adversários mais que indigestos. Para piorar, pega o Palmeiras no Parque e o Guarani em Campinas. Fácil mesmo só o Paysandu na Vila. Mais irregular ainda, o Atlético recebe o Grêmio, o Flamengo e o Paysandu. Sai para enfrentar o Guarani e o Vitória. Nenhum bicho papão pela frente, é verdade, mas quem confia no Galo? Finalmente, o Vasco, que recebe o Paraná e o Juventude, joga em Vitória com o Guarani e em São Paulo com o Corinthians, além de ter um clássico diante do Botafogo. Ou seja, três jogos ainda mais duros do que aguentar o deputado Eurico Miranda. Ainda é cedo para acionar a bola de cristal. Mas alguma coisa diz à coluna que um alvinegro e um alviverde sairão classificados no A e no B. J.Hawilla não gostou de uma reportagem feita por Roberto Pereira de Souza no "Jornal da Tarde", em 1993, e resolveu processá-lo. A reportagem mostrava como era estranha a relação entre a Traffic, empresa de Hawilla, e a CBF. Na última quinta-feira, Hawilla, que foi visto no Morumbi assistindo ao lançamento do Projeto Morumbi Século 21, não compareceu pela segunda vez à audiência no Fórum de Santana. O juiz, que tem mais o que fazer, decidiu declarar a extinção da ação. Hawilla estava só se fingindo de ofendido. O São Paulo dá R$ 4 milhões por Giovanni. O Santos resiste. Você resistiria? Texto Anterior: Notas Próximo Texto: São Paulo faz 'lobby' para ganhar ação no caso Cafu Índice |
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