São Paulo, domingo, 19 de novembro de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Nenhum treinador do planeta sofreu mais, no últimos anos, do que Arrigo Sacchi, o mister da Itália. Brigado com astros como Gianluca Vialli, Roby Baggio e Beppe Signori, atacado constantemente por jornalistas, Sacchi levou a sua "Azzurra" ao vice-título da Copa de 94 e à qualificação para o Euro de 96. Desgastadíssimo, ele pensa em abandonar.

Por telefone, Sacchi conversou com este colunista, na sexta-feira. Talvez mais descontraído diante de um estrangeiro, não se poupou de uma frase radical: "Estou de saco cheio, não suporto mais as cobranças, não tolero mais quem discute o meu salário. Faz quatro anos que eu não tenho família nem lazer. Até o dia 23 eu decido se continuo ou se vou embora".

Hoje, pelo campeonato da Bota, se defrontam os co-líderes, 20 pontos cada, Parma e Milan. Enquanto, no Parma, apenas falta o líbero Minotti, ausente desde o início do torneio, no Milan faltará o montenegrino Savicevic, que apenas retornou de uma viagem com a seleção da nova Iugoslávia à América Central na noite de sexta-feira. E são dúvidas Roby Baggio e o liberiano Weah.

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