São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 1995 |
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Oposição à reforma cresce entre pais, alunos e políticos
FERNANDO ROSSETTI
Foi a manifestação, até agora, mais representativa -antes, os diversos atos ficaram restritos a comunidades de poucas escolas. Foram recolhidos abaixo-assinados com mais de 50 mil assinaturas, que serão levados ao governador. A Apeoesp (o maior sindicato de professores da rede), junto com outras entidades, convoca para amanhã à tarde nova manifestação, desta vez em frente à Secretaria de Estado da Educação, na praça da República. O comparecimento a esse ato será um "termômetro" para a oposição avaliar o apoio que tem para enfrentar a decisão. Ao mesmo tempo, também aumentam os posicionamentos a favor da reforma. O mais importante -que serve de "lastro" para o decreto publicado ontem- foi do Conselho Estadual de Educação. Na segunda-feira passada, a Udemo (sindicato dos diretores de escolas da rede) aprovou seu apoio à reforma -de 75 representantes, só seis se abstiveram desse apoio. Elisa Toneto, mãe de aluno e uma das fundadoras do Movimento Pró-Educação, também tomou partido da reforma: "As pessoas estão reclamando de pequenos problemas, mas não estão sendo capazes de lutar pela melhoria do ensino estadual como um todo." Duas escolas de São Paulo entraram na Justiça com pedido de liminar contra a "reorganização". Não obtiveram a liminar pois os juízes consideraram que a questão ainda está em debate. (FR) Texto Anterior: Covas decreta mudança no ensino estadual Próximo Texto: 'Definição' virá na matrícula Índice |
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