São Paulo, sábado, 25 de novembro de 1995
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O mundo é um moinho; Correndo por fora; Dos arquivos; Tática diversionista; Tema espinhoso; Vai ou racha; Enfaixado; Primeiro tempo; Via DDI; Lá e cá

DOS ARQUIVOS

O mundo é um moinho
Atrás de sua cadeira, no Ministério das Comunicações, Sérgio Motta exibe, desde ontem, uma flâmula da Mangueira. Para completar, não pára de cantar músicas de Cartola. Desde o caso Sivam o ministro só ganhou mais poder.

Correndo por fora
Em meio ao imbróglio Sivam, Serjão emplacou o novo presidente da Telebrás e o chefe do gabinete pessoal de FHC. Com o enfraquecimento dos assessores palacianos devido ao escândalo, o ministro ocupa mais espaço.

Não é a primeira vez que o embaixador Júlio César perde um cargo por denúncias. Em setembro de 94, caiu da função de consultor da Sasse (seguradora da CEF), que assumira em abril, por estar trabalhando na campanha de FHC.

Tática diversionista
O governo tem tido êxito na estratégia de desviar a atenção do escândalo do Sivam para o caso do grampo. Enquanto o problema mais delicado para o Planalto, a suspeita de tráfico de influência, ficou em segundo plano.

Tema espinhoso
Havia ontem expectativa entre aliados de FHC sobre como ele conduzirá hoje a reunião ministerial. A aposta mais comum era que ele fará uma exposição sobre a crise do Sivam e passará adiante, tentando mudar de assunto.

Vai ou racha
O ministro Jobim conseguiu minimizar seu desgaste na crise do grampo, mas seu prestígio junto a FHC ainda dependerá da capacidade de cumprir a ordem de reformular a PF, mesmo que isso signifique confronto com o órgão.

Enfaixado
Faixa estendida na frente de uma loja na Superquadra 216 Norte, em Brasília: "Com o Sivam, as aparências se vão". O trocadilho é ruim, mas se a moda pega...

Primeiro tempo
As três comissões do Senado que vão analisar em conjunto o projeto Sivam farão a primeira reunião na terça. Seus membros esperam receber até lá a transcrição das fitas gravadas pela PF no telefone de Júlio César.

Via DDI
As gravações sobre a CPI do Bingo já haviam agitado a viagem dos líderes partidários à ONU. José Aníbal (PSDB) recebeu a informação e a passou aos outros. Decidiram pedir a imediata ação da Corregedoria da Câmara.

Lá e cá
Deputados que embarcavam ontem de Brasília para São Paulo viram no mesmo avião o presidente do BC, Gustavo Loyola. Veneno de um tucano paulista: "Ele vai para lá só porque o Mário Covas está em Brasília hoje".

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