São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995
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Curto prazo dá menos do que 1% até Natal

Com exceção do FIF de curto prazo, que permite saques remunerados a qualquer dia, as demais aplicações de renda fixa iniciadas neste dia 30 só poderão ser sacadas com rendimento em janeiro.
Quem aplicar o 13º num FIF de curto prazo na próxima quinta-feira poderá ter rendimento de 1,18% até 2 de janeiro (um dia útil de novembro e 20 de dezembro). É estimativa de rendimento bruto. A taxa líquida seria de 1,06%.
Se sacar o dinheiro em 20 de dezembro, para juntar com a segunda parcela do 13º e fazer uma compra, o rendimento bruto pode ir a 0,80%, e, o líquido, 0,72%.
Num FIF de 30 dias, o rendimento médio estimado para o mesmo período, até 2 de janeiro, é de 2,45% brutos e 2,21% líquidos. Se sacar no meio do caminho perderá toda a rentabilidade.
A poupança não tem "aniversários" nos dias 29, 30 e 31. Portanto, aplicação feita na próxima quinta-feira será contabilizada para o "aniversário" do dia 1º de dezembro. O crédito previsto para 2 de janeiro (1º é feriado) é de 1,75%, já líquido.
A caderneta rende menos do que a média dos FIFs de 30 dias, mas não paga imposto e tem a vantagem de remunerar todos os poupadores pela mesma taxa.
No caso do FIF de 60 dias, saque remunerado só poderá ser feito depois desse período, mas rende um pouco mais. Para o período de 30 de novembro a 2 de janeiro, só para comparar com o FIF-30, a rentabilidade estimada é de 2,59%, taxa bruta, e 2,33% líquidos, sempre considerando a média de mercado e na hipótese de se confirmar a queda dos juros do CDI registrada no mercado futuro.
Nenhum especialista recomenda dólar. Seu preço está sob controle e tende a subir sempre abaixo dos juros internos.
Quanto à Bolsa, há quem espere uma boa recuperação em 96. Mas deve receber apenas uma parcela (até 30%) do dinheiro disponível e o investidor deve ter perspectiva de retorno de pelo menos seis meses a um ano.

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