São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995
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Presidente nega demora

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso negou ontem que tenha demorado a demitir assessores envolvidos no caso Sivam e tentou mostrar que já teria contornado a crise de seu governo ao fazer um discurso a um grupo de empresários do setor de telecomunicações.
"Mais vale ter a crítica de que vai devagar, porque está querendo defender o interesse público, do que ter ido depressa e ter feito um desastre irreparável no dia seguinte", disse FHC.
O presidente considerou "normal" a expectativa de que o governo aja com "clareza nas definições" e condenou a idéia de que haveria "má-fé e segundas intenções" na condução do caso.
Para ele, "quem exerce o poder ou o exerce com firmeza e moderação ou não é digno de ser representante do povo". Os que dispõem dos "instrumentos de pressão de poder" na democracia devem exercer essa pressão com argumentos e ponderação, disse FHC.

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