São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995 |
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Tornado destrói telhado de ginásio da Unicamp
DA FOLHA SUDESTE E DA REPORTAGEM LOCAL Um tornado com ventos de 180 km/h destruiu o telhado do ginásio de esportes da Unicamp, quebrou os vidros da biblioteca central da universidade e derrubou 12 árvores no campus, em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo).O distrito de Barão Geraldo ficou sem energia elétrica por cerca de duas horas. A Unicamp estima entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão os prejuízos provocados pelo tornado -espécie de furacão que atinge áreas localizadas com ventos em forma de redemoinho. Segundo engenheiros da Unicamp, a estrutura destruída pesa aproximadamente 250 toneladas. O ginásio tem 10 mil m2. As 33.510 provas do vestibular da universidade estavam dentro do ginásio no momento da tempestade. Segundo o coordenador do vestibular, Jocimar Archângelo, a chuva não comprometeu nenhuma das provas. "A única alteração que será feita é em relação ao local de correção das provas. Vamos usar o ginásio da faculdade de educação física. Mas as provas vão continuar guardadas no ginásio de esportes, em salas que não foram atingidas", disse. Em São Paulo, a chuva entupiu bueiros, derrubou algumas árvores e deixou o trânsito congestionado durante toda a manhã. As pancadas, que começaram por volta das 23h30 de anteontem e duraram até as 6h, foram provocadas pela chegada de uma frente fria à cidade. A área mais atingida, segundo as medições do Centro Tecnológico de Hidráulica do DAEE, foi o bairro da Mooca (zona leste). Num período de seis horas, foram 35,5 mm de chuva. Em Santana (zona norte), onde fica a estação medidora do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a chuva chegou a 25 mm. O principal alagamento ocorreu na marginal Tietê, provocando um congestionamento de 13,2 quilômetros entre 6h e 9h20. A água fechou a marginal na altura da ponte das Bandeiras (região central), no sentido Lapa-Penha. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), apenas veículos pesados (caminhões) conseguiam passar. O resultado foi uma fila de carros até a ponte da Fepasa (zona oeste). O total do congestionamento na cidade, às 8h30, foi de 110,8 km, 20 km a mais do que a média registrada em dias normais. Segundo a CET, o tráfego voltou ao normal às 11h. A Administração Regional da Sé registrou a queda de uma árvore na praça da República (região central) e vários bueiros entupidos. Texto Anterior: Centro de referência para Aids rifa computador para pagar aluguel Próximo Texto: NAS RUAS Índice |
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