São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 1995
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Grampagate! O Graziano tá Incralacrado!

JOSÉ SIMÃO
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Ai, minha Santa Periquita do Bigode Loiro! Me segura que eu vou ter um calipso cardaico! Se Fellini tivesse vivo já tava morto. De inveja dos camarins da Tia Hebe: um Papai Noel, uma stripper vestida de noiva, dois rinocerontes de sunga, o Tarcisinho, que tá ficando a cara do Mazzaropi, a Bete Coelho com seu bronzeado coalhada, um galã mineiro, a Vânia Toledo com seu pelandário que é um calendário de pelados, e a Elba Ramalho se pintando. E aí foram todos vendidos pro zoológico de Berlim! Ou pro Museu dos Esquisitos?
E o tamanho do brinco da Lourebe? No Dumbo ia ficar uma gracinha! Você morde a orelha da Hebe, retira o brinco e compra um carro com ar condicionado. E celular! Celular não dá pra ser grampeado porque a linha cai antes! Rarará!
E bomba! Bomba! Nordeste informa: saiu uma nova modalidade de corno -o corno artista! Chega em casa, pega a mulher com outro, vai pra janela, disfarça a voz e grita: "Que vergonha! Trepando com a mulher dos outros, hein?". Rarará. É mole? É mole mas sobe!
Pior o japonês que pegou a japoneusa com outro, cruzou os braços e disse: "Moderninha, moderninha, né? Só falta fumar!". Rarará!
E avisa pra turma da Mônica, os PhDoidos da equipe econômica, que já tem uma amiga minha guardando cheque pré em porta-CD!
GRAMPAGATE URGENTE! Mais um capítulo de "O Grampo Assassino e a Pedra-Bumerangue". Foi tudo briga de mucamas! E agora eu me lembro do Graziano. É aquele que guardou a pedra que jogaram no ônibus do Fernando Henrique. E criou o Museu FHC no subsolo do palácio. Que pena! Tá vendo o que dá um grande agronomista virar mucama de presidente?
A pedra-bumerangue: voltou e bateu na cabeça dele!
Briga de mucamas do FHC: o Júlio César cuidava das meias e o Graziano guardava as pedrinhas. E aí veio o grampo assassino e o Brasil escutou o que os tucanos não queriam que o Brasil escutasse.
E o grampo saiu caro. Em vez de um presidente, ficamos com dois: Sarney e ACM. Rarará! E quem vai cuidar do Don Doca? A mulher tá de braço quebrado e as duas mucamas, rifadas. Rarará! Nóis sofre mas nóis goza! Só nos resta nos embriagar. Vai indo que eu não vou!

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