São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995 |
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Empresário depõe na DAS por mais de 4 h Ele disse que usava corrente como terço CLÁUDIA MATTOS
Seu depoimento é sigiloso, pois a DAS pretende, com ele, chegar a seus sequestradores. No entanto, ele revelou que ajudou Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Filho a manter a calma durante os pouco mais de 30 dias que ficaram juntos em cativeiro. "Já estava lá havia uns 90 dias, quando ele chegou. Acho que ajudei um pouco", disse. A policiais Zeno revelou que ele e Vieira Filho ficaram algemados a uma mesma corrente. Eles usavam seus elos para rezar, como se fosse um terço. Ao chegar em casa, Zeno foi recebido pelos moradores do condomínio, que levaram caixas de cerveja para a sua casa. Mas Zeno quis outra bebida. "O primeiro pedido que ele fez foi uma dose de uísque. Mas sua pressão subiu para 20 por 12 e agora ele terá de ser medicado e descansar", disse o sobrinho Roberto, que não quis dar seu sobrenome. Até o fim da tarde, a família informava que Zeno estava dormindo e que não queria receber visitas. Por intermédio de amigos, Zeno informou que dará uma entrevista coletiva hoje. Texto Anterior: 'Inimigos' de Hélio Luz resolveram caso Próximo Texto: Governador elogia ação e evita críticas à DAS Índice |
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