São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995
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Jogões e jogatinas

JUCA KFOURI

Dos três jogos internacionais envolvendo clubes brasileiros nesta semana, o menos importante foi o melhor: América de Cali 4 x 3 Atlético-MG. Além dos sete gols, viu-se um futebol jogado para a frente e repleto de belas jogadas dos dois lados. Uma demonstração eloquente do futebol-espetáculo que sempre caracterizou a escola brasileira e que é a marca registrada do estilo colombiano. A Copa Conmebol começa a lotar estádios.

O primeiro dos jogos decisivos da Supercopa não foi tão bom, mas mostrou também um estádio lotado e a velha marca do Independiente, fadado a se dar bem nas copas sul-americanas. Um gol logo de cara desmontou o Flamengo, que tinha Romário a passeio, até porque a bola não chegou nele. O rubro-negro pode virar o resultado no Maracanã, mas...

Já o jogo mais importante do ano também terminou mal para os brasileiros, por mais que o Grêmio tenha honrado sua camisa. O Ajax mereceu sair campeão de Tóquio, embora tenha sido ajudado pela injusta expulsão de Rivarola, que nem falta fez no lance que o tirou de campo. Se com onze era difícil, com dez ficou impossível.

Mas o melhor espetáculo de bola quem deu mesmo foi o Santos. E só o Santos. O Botafogo pareceu capaz de empolgar nos primeiros minutos. Pareceu. Robert, Jamelli, Giovanni, no entanto, outra vez fizeram o Santos reviver grandes épocas. Tão grandes como a que esse time já dá provas de poder repetir, tamanha é a alegria, a confiança e a solidariedade que tem mostrado. Está delicioso voltar a torcer pelo Santos.

Do depoimento do dono de bingo Ricardo Steinfeld ao corregedor da Câmara dos Deputados, Beto Mansur: "Que antes do início do depoimento (na CPI dos Bingos), o declarante foi procurado pelo deputado Eurico Miranda, o qual solicitou alguns documentos que o declarante não tinha consigo. Que então o deputado disse que deveria ter trazido pois, senão, poderia se complicar. Disse ainda que deveria o declarante entrar em contato com o deputado Marquinho Chedid, já que o mesmo era de São Paulo".
Não é nada, não é nada, é muito mais do que parece.

Do presidente Fernando Henrique Cardoso ao ministro Pelé: "Por que ainda não mexemos nessa Lei do Passe?".

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