São Paulo, sexta-feira, 1 de dezembro de 1995 |
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Denúncia incrimina militar
DENISE CHRISPIM MARIN
A denúncia será feita pelo advogado Jorde Goodbar. Ele defende os filhos das vítimas, Sérgio e Paulo, condenados à prisão perpétua pelo assassinato. Massera, um dos chefes das Juntas Militares que governaram a Argentina durante o regime militar (1976-1983), nega as acusações. Segundo Goodbar, o casal atuava no tráfico ilegal de armas à Esma (Escola Militar da Armada). O então almirante Massera seria o comprador e o atual ministro o teria auxiliado nesta operação. "Ainda faltam algumas provas, mas estamos trabalhando para consegui-las", afirmou Goodbar. Sérgio, 37, conseguiu liberdade condicional após 14 anos de prisão. Paulo, 34, continua preso. As vítimas, estranguladas, foram encontradas no porta-malas de um carro. Os filhos fugiram de casa e foram apontados como suspeitos. Sérgio acabou confessando. Somente em 88 a Corte Suprema condenou Paulo à prisão perpétua. Sergio lança o livro "Inferno e Ressurreição", no qual relata o tempo de prisão. (DCM) Texto Anterior: Menem defende pena de morte na Argentina Próximo Texto: Clinton pede que irlandeses rejeitem terror Índice |
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