São Paulo, domingo, 3 de dezembro de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Para solucionar a complicada questão dos atletas que atuam em outras nações, a Fifa promete estabelecer um calendário capaz de compatibilizar, por exemplo, as datas das eliminatórias da Europa e aquelas das Américas. Basicamente, cotejos nas quartas e, em alguns casos, domingos e quartas.

De maneira a agradar, também, os grandes clubes da Europa, a Fifa deverá diminuir de cinco para quatro dias o tempo máximo de cessão de atletas às seleções de suas pátrias. Ou seja: o jogador atuará pela sua agremiação num domingo e estará de retorno a ela, no máximo, na quinta seguinte.

Quando houver dois prélios de seleção numa única semana, o jogador deverá se apresentar a ela na véspera do primeiro combate e terá de retornar a sua agremiação no dia seguinte ao segundo. Ou seja: sacrifícios terríveis para os craques sul-americanos que defendem clubes da Europa ou do Japão.

No caso estrito das eliminatórias, porém, as seleções poderão ultrapassar a atual cota máxima de oito jogos anuais para seus jogadores expatriados. Não haverá mais o limite de convocações, desde que os atletas de fato participem de partidas oficiais.

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