São Paulo, segunda-feira, 4 de dezembro de 1995 |
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Associação deve adotar nova norma no início de 96
DANIELA FERNANDES
Testes elétricos e químicos passarão a ser obrigatórios para que um brinquedo seja colocado no mercado, seguindo orientações de uma norma européia sobre o tema. Os ensaios elétricos com pilhas e transformadores possibilitam assegurar que a criança não leve choques e nem se queime, afirma Mariano Barcellar Netto, 59, diretor técnico do IQB (Instituto de Qualidade do Brinquedo), órgão credenciado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia). Os produtos que podem ser usados em brinquedos de ensaios químicos (laboratórios) também foram definidos pela nova norma, como colas à base de água que contenham solventes não-agressivos à criança. Bicicletas para crianças menores de dez anos terão a altura do selim determinada e proteção da corrente e das rodas dianteiras. A norma prevê também uma padronização das advertências para brinquedos não-recomendáveis para crianças de até três anos. Essas determinações estão previstas na Norma 11.786 de 95. Um símbolo com o rosto de uma criança contendo uma linha diagonal sobre a faixa etária que não deve consumir o brinquedo, já utilizado por alguns fabricantes, passará a ser obrigatório nas embalagens. "Esse símbolo é adotado na Europa e vale mais do que mil palavras", diz Barcellar. Segundo ele, a nova norma já foi aprovada pela ABNT e deverá ser publicada no início de 96. Fizeram parte da comissão dos trabalhos de revisão fabricantes, laboratórios, Inmetro e Procon (Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor). (DFe) Texto Anterior: Rótulos de brinquedo são reprovados em testes Próximo Texto: Trânsito congestionado gera reclamação Índice |
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