São Paulo, segunda-feira, 4 de dezembro de 1995 |
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Semifinalistas buscam suas identidades
VALMIR STORTI
Os números das quatro equipes, levantados pelo Datafolha, indicam que os treinadores terão que se preocupar mais com seus próprios times do que com os adversários. Pelo fato de a rodada de ontem ter acabado minutos antes do fechamento desta edição, foram usados os dados das equipes até a penúltima rodada. Como era previsível, os dois times que conquistaram o primeiro turno (Cruzeiro e Fluminense) tiveram queda de rendimento e agora precisam se reorganizar. Cruzeiro, destaque do primeiro turno, mostrou no segundo um futebol desfigurado. A equipe mineira sofreu 38% a mais de gols e o índice de acertos de finalizações caiu 62,5% (de oito para três). A média de gols caiu de 2,1 para 1,1. A esperança dos torcedores é que Paulo Roberto e Roberto Gaúcho voltem a fazer assistências -os passes deles foram responsáveis por 12 dos 35 gols do time. O Fluminense, entre os semifinalistas, é quem tem o pior ataque, pior passe, menor tempo de posse de bola, o maior número de faltas. Em compensação, tem a melhor defesa. O Botafogo, um dos melhores ataques do campeonato, vive sob incertezas. O número de finalizações caiu 25% e Túlio, artilheiro do Brasileiro, pode desfalcar o time. Para se classificar, o time passou a fazer 25% mais faltas no segundo turno e poderá ter problemas com árbitros. Situação inversa vive o Santos. Com vários jogadores ameaçados de suspensão pelo terceiro cartão amarelo, a equipe que fazia 31 faltas no primeiro turno reduziu em quase 30% esse número e hoje faz cerca de 22. Esse cuidado com as falta tornou o time menos combativo -queda de 14,2% no número de desarmes por jogo. O time, por outro lado, melhorou no passe e atingiu 82% de acerto no returno. Texto Anterior: O JOGO Próximo Texto: Técnico acerta o passe e garante recuperação Índice |
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