São Paulo, quinta-feira, 7 de dezembro de 1995 |
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Mascote mirim 'desfalca' time no Maracanã
ARNALDO RIBEIRO
O time não contará, no Maracanã, com o seu "mascote da sorte": o garoto Gustavo, 8, filho do preparador físico Carlito Macedo. Se o Fluminense tem um ursinho de pelúcia como talismã, Gustavo é o amuleto do Santos. Ele esteve na maior parte dos treinos e dos jogos no Brasileiro. "Na última partida em que o Gustavo não esteve presente, nós perdemos do Vitória por 4 a 0, em Salvador. Parece brincadeira", afirmou o volante Gallo. "Não vou poder ir ao Rio porque tenho aula na quinta-feira e na sexta-feira. Mas, na final, eu vou de qualquer jeito", disse Gustavo, ontem, na Vila Belmiro. "É uma pena que ele não vá ao Maracanã. O Gustavo dá mesmo muita sorte. Quem sabe não conseguimos levá-lo escondido na mala de alguém", disse o volante Gallo, que interessa ao Mallorca, da segunda divisão da Espanha. Sem a presença de Gustavo, os jogadores santistas apostam nos seus novos visuais para vencer a primeira partida das semifinais. O meia-atacante Giovanni, para cumprir uma promessa feita anteriormente, atuará com o cabelo pintado de vermelho. O meia Robert fez questão de "gravar" o distintivo do clube na parte de trás de seu cabelo. O zagueiro Narciso, que está suspenso, passou a ostentar um brinco na orelha esquerda. O técnico Cabralzinho não contestou as inovações dos atletas. "É uma forma natural e até salutar de comemorar a boa fase. Acho importante eles extravasarem, depois de terem passado momentos tão difíceis. Ninguém acreditava neles", disse. (AR) Texto Anterior: Título brasileiro vale R$ 400 mil Próximo Texto: Treinador quer 'fugir' da euforia Índice |
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