São Paulo, sábado, 9 de dezembro de 1995
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Excel propõe injetar US$ 350 mi no Econômico

DA REPORTAGEM LOCAL

O Excel Banco entregou ontem formalmente ao BC (Banco Central) a sua proposta de compra do grupo Econômico.
O Excel e seu sócio estrangeiro (um banco suíço, cujo nome foi mantido em sigilo, com ativos superiores a US$ 24 bilhões) vão injetar US$ 350 milhões na operação, segundo nota oficial distribuída à imprensa pelo Excel.
Pela proposta apresentada às 11h, na sede paulista do BC, ao presidente Gustavo Loyola, o Excel pretende manter o nome Econômico e a sede social do banco continuará em Salvador.
A proposta foi ainda entregue ao interventor do BC no Econômico, Francisco Flávio Sales Barbosa, e, em Brasília, ao comitê do Proer (programa que incentiva fusões e aquisições).
Lembrando que o Excel não atua no varejo e nem no Nordeste, o banco acena com "um programa que proteja os empregos".
O Excel, conforme a Folha antecipou, pretende conseguir a adesão ao novo banco, como sócios minoritários, de fundações e do grupo Aliança da Bahia.
Os negociadores do Excel vão se reunir com a Previ (dos funcionários do BB) e com o Centrus (dos funcionários do BC).
A proposta é transformar os recursos aplicados no antigo Econômico em participação acionária no novo banco. Como em qualquer concordata, o Excel vai buscar acertos com os credores.
Na terça-feira, o Excel terá reunião em Brasília com o comitê do Proer. O banco quer usar a linha de financiamento.

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