São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Minitúnel causa mudança no trânsito
CLAUDIO AUGUSTO
O minitúnel, orçado em R$ 25 milhões, vai eliminar o semáforo entre as avenidas Prestes Maia e Senador Queirós. O plano viário para o local também prevê a eliminação de outros quatro semáforos. Com a construção de uma passarela, o semáforo para pedestres da Prestes Maia com a rua Carlos de Souza Nazaré será desligado. Os cruzamentos da avenida Tiradentes com as ruas Washington Luís, Mauá e Jardim da Luz serão desativados. Para tanto, a CET inverterá o sentido da Mauá e da Washington Luís e transformará a Jardim da Luz em mão dupla. Não será mais possível atravessar a Prestes Maia, no sentido Luz/avenida do Estado, pela rua Mauá. Vale o mesmo para a rua Jardim da Luz. O diretor de Operações da CET, Nelson Maluf El-Hage, informou que o roteiro adequado para quem vem da avenida Duque de Caxias em direção à avenida do Estado é o seguinte: rua Prates, rua Ribeiro de Lima, avenida Tiradentes e rua Jorge Miranda. Se o destino do motorista for a rua São Caetano, é só -a partir da Ribeiro de Lima- entrar à direita na Tiradentes, fazer o retorno na Senador Queirós e voltar. "A ligação norte/sul será mais rápida, mas a ligação leste/oeste, pela avenida Senador Queirós, também levará menos tempo." Ele afirmou ainda que a passagem Tom Jobim deve resolver um problema criado pela construção do túnel sob o Anhangabaú. O túnel eliminou a possibilidade de conversão à esquerda na avenida São João para o motorista que chegava ao Anhangabaú vindo da 23 de Maio. "Agora, quem vem pela Prestes Maia poderá entrar à esquerda na Senador Queirós." A avenida Duque de Caxias vai continuar com mão dupla mesmo depois da inauguração da passagem Tom Jobim. Quando a CET adotou a mão dupla na Duque de Caxias, anunciou que a medida era provisória. "Já faz parte do hábito do motorista a dupla mão na Duque", disse El-Hage. Segundo ele, o trânsito em dezembro costuma ser 11% mais intenso do que em novembro. "Em janeiro e fevereiro, por causa das férias, o movimento cai. Só em março teremos uma medida exata do que está acontecendo", disse. El-Hage afirmou que -se for preciso- a avenida Duque de Caxias pode voltar a ter mão única. "O grande problema da Duque de Caxias é o largo do Arouche", disse El-Hage. Texto Anterior: Cidade registra 49 homicídios no fim-de-semana Próximo Texto: Fim-de-semana tem 2 mortes em acidentes Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |