São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995 |
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DE BURACO EM BURACO
CÉLIA ALMUDENA
Maria Cândida Hannemann, 15, por exemplo, é considerada por Eudes de Orleans e Bragança, 56, presidente da Confederação Brasileira de Golfe (CBG), "talvez a melhor jogadora juvenil do mundo. Ela é um fenômeno". Praticante de golfe há seis anos e meio, recentemente ela disputou cinco torneios nos Estados Unidos e voltou para o Brasil como a sexta do ranking americano juvenil. "Se ela tivesse disputado a temporada toda, não tenho dúvida de que seria a número um do ranking americano", diz Eudes. A atual campeã brasileira não gosta de se auto-avaliar, mas acha que sua dedicação ao esporte é que trouxe bons resultados. "Nada vem de graça, tudo depende de seu esforço pessoal", diz Cândida. Outro jovem talento do golfe brasileiro é Alexandre Rocha, 18. Para ele o golfe é emocionante. "É um vírus que te contagia quando você começa a jogar. Gostei tanto que há dez anos vou ao clube todos os dias para jogar." Alexandre até ganhou uma bolsa de estudos da Florida University para fazer parte de sua equipe de golfe. "Vou ficar no time da universidade cinco anos. Depois vou ver se me profissionalizo." Eudes de Orleans e Bragança, 17, filho do presidente da CBG, também é "viciado" em golfe. Junto com Alexandre, ele fez parte da equipe brasileira que venceu os campeonatos sul-americanos juvenil e adulto deste ano. "O golfe ajuda muito na concentração. E a maior emoção do esporte é acertar um hole one", diz Eudes, referindo-se à jogada em que o jogador acerta o buraco em uma única tacada. Maria Priscila Iida, 16, que também representou o Brasil no sul-americano com Cândida, pensa diferente. "Para mim o golfe tem muitas emoções. Se você bate numa bola e ela vai bem longe é muito legal." Texto Anterior: "Crossroads" conta a vida de Eric Clapton Próximo Texto: Brasil tem mais de 10 mil golfistas e 58 campos Índice |
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