São Paulo, segunda-feira, 11 de dezembro de 1995
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Produção revela novos escritores

JOSÉ GERALDO COUTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Talvez seja só falta de dinheiro para pagar direitos autorais, mas o fato é que os cineastas estreantes, ao contrário de seus antecessores, passam ao largo dos autores consagrados da literatura nacional.
Nada de Jorge Amado, Nelson Rodrigues ou Graciliano Ramos. Os estreantes escrevem suas próprias histórias (caso de Monique Gardenberg, Cecílio Neto, Eliane Caffé, José Araújo, Tania Lamarca, Paulo Caldas e Lírio Ferreira), ou recorrem a autores jovens como eles: Diogo Mainardi, Marçal Aquino, Fernando Bonassi.
Este último é exemplar da versatilidade e do trabalho de equipe dessa geração.
Ele próprio cineasta, escreveu o romance que inspirou o primeiro longa de Tata Amaral ("Um Céu de Estrelas") e co-escreveu o roteiro do de Beto Brant ("Os Matadores"), baseado num conto de Marçal Aquino.
O romancista Mainardi, por sua vez, escreveu o roteiro de "Dezesseis Zero Sessenta" para o irmão, Vinicius, dirigir.
(JGC)

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