São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995
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Carteiros de SP adiam decisão sobre greve

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Assembléia de ontem teve apenas 50 pessoas, inviabilizando votação; proposta será discutida hoje no TST
O sindicato dos carteiros de São Paulo adiou mais uma vez a decisão de aderir ou não à greve nacional da categoria.
Na assembléia marcada para as 19h de ontem, na praça da Sé (centro), apenas 50 pessoas compareceram, inviabilizando a votação à proposta de greve.
Hoje, os funcionários dos Correios e a empresa discutem a proposta de fim da greve na primeira reunião de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Os trabalhadores, parados desde o dia 6, querem 20% de reajuste e aumento fixo de R$ 300 nos salários. A média salarial na empresa é de R$ 209.
Segundo o sindicato, 35 mil trabalhadores, do total de 78 mil, aderiram à greve. A federação calcula que a paralisação continua em dez Estados.
Telefônicos
Os trabalhadores do Sistema Telebrás marcaram uma paralisação nacional para a próxima quinta-feira. A idéia é forçar a negociação com as empresas estaduais para aumentar o valor da cesta básica, tíquete alimentação e auxílio-creche. A greve da categoria atinge apenas os Estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Os telefônicos querem que a Telebrás autorize o pagamento imediato da produtividade acertada desde os acordos coletivos de 93.

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