São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995 |
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Santos combate nervosismo
ARNALDO RIBEIRO; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O técnico Cabralzinho teme que a equipe repita o nervosismo demonstrado no primeiro jogo das semifinais, quando foi derrotada por 4 a 1 pelo Fluminense, no Rio, teve dois jogadores expulsos e quase perde a vaga na final. "Espero que eles tenham aprendido a lição. Mas confesso que isso ainda me preocupa. O controle dos nervos é fundamental em uma decisão." Cabralzinho teme que os jogadores sintam a pressão da torcida do Botafogo e se deixem levar pela imaturidade. "Trabalho o time, em todos os aspectos, antes do jogo, mas, na hora em que a bola começa a rolar, fica por conta deles." Os jogadores, porém, prometem não decepcionar Cabralzinho. "Vamos ser disciplinados", disse o volante Gallo. "Com um jogador a menos no Maracanã fica quase impossível. As dimensões do campo são muito grandes." Marcelo Passos, autor do quinto gol santista na goleada contra o Fluminense, no domingo passado, concordou com o companheiro de equipe. "É diferente você ficar com 10 em campo no Pacaembu, onde o espaço é menor. Vamos procurar evitar expulsões desnecessárias", afirmou. "Ninguém vai tomar cartão de bobeira", afirmou o atacante Jamelli, que volta ao time. Segundo ele, o Santos vai saber administrar a vantagem de poder jogar por dois empates. "Vamos valorizar a posse de bola e aproveitar as dimensões do Maracanã para organizar os contra-ataques. Isso não quer dizer que o time não vá tentar a vitória. O Santos não sabe jogar se defendendo." LEIA MAIS Sobre a decisão do Brasileiro nas págs. 2 a 6 Texto Anterior: Torcida Jovem quer caravana de ônibus; Passagem para o Rio custa R$ 9,39; Ponte aérea tem vôo a cada meia hora; O NÚMERO; Arquibancada custa R$ 15 no Maracanã; A FRASE Próximo Texto: Edinho pede humildade Índice |
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