São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 1995
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Quanto mais manchado melhor

ERIKA PALOMINO; EVA JOORY
COLUNISTA DA FOLHA

EVA JOORY
Esqueça os cabelos descoloridos ou simplesmente pintados de cores gritantes. Agora que o jogador de futebol Giovanni espalha a moda do vermelho entre os torcedores do Santos, os "trend-setters" (formadores de opinião fashion) investem no cabelo manchado.
Já é ponto pacífico no meio de moda e entre os clubbers. A idéia é tornar os cabelos propositalmente falhados, como se fossem mal tingidos, com a tintura velha ou com marcas do cabelo original. Mechas em degradé (como na DJ Paula), mais claras tipo cabelo branco ou mesmo todo grisalho (como a do estilista Lorenzo Merlino) também valem. Alguns chegam a tingir as pontas do cabelo de preto, como se fossem queimados (no também estilista Alexandre Herchcovitch).
No planeta fashion, a supermodel Shalom Harlow se inspirou em Anne Bancroft em "A Primeira Noite de Um Homem", enquanto Linda Evangelista e Kristen McMenamy disputam quem inaugurou a nova bossa.
O que mudou foi a técnica, explica o top cabeleireiro Mauro Freire. "Faço como se fosse uma escultura", que às vezes chega a demorar quase três horas para ser feita. Mauro aplicou o novo look em Claudia Liz (louro com branco); Alessandra Berriel (vermelho e branco), Silene Zepter (dourado e marrom) e Claudia Molliet (louro com prata).
Mas uma das vantagens do look manchado é que dá para fazer em casa. A promoter Simone Ruotolo usa produtos que em tese não poderiam ser aplicados no cabelo, como a pasta para testar cáries Fuxina. "Prefiro correr o risco", diz.

Mauro Freire - Av. Arnolfo Azevedo, 61, tel. 65-4764 (R$ 150). Salão Blondie - Al. Casa Branca, 39, loja 52, tel. 285-0750 (R$ 30).

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