São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 1995 |
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Nepal
LUIZ HENRIQUE RIVOIRO; IGOR GIELOW
No Nepal O Nepal, último reino hindu do mundo, é um país que confunde e fascina. A dinâmica do reino é parecida com a de um rio: um fluxo de pessoas, animais e veículos corre ao sabor de crenças religiosas e da natureza. Kathmandu, a capital, é estranha. À primeira vista pode parecer mais uma metrópole do Terceiro Mundo, mas não é bem assim. Ao rodar pela cidade, percebe-se o engano. Homens andam tranquilamente pelas ruas de mãos dadas, crianças correm alegres de um lado para outro, carros, bicicletas e riquixás disputam a supremacia do trânsito na buzina, vacas -sagradas no país- ruminam impassíveis cientes de seu status. O Nepal, no entanto é mais e surpreende. Nas montanhas do Himalaia, o país é outro. Não mais o caos, mas riachos de águas geladas, trilhas tortuosas, monastérios budistas, florestas, crianças que pedem canetas, guias que cantam para espantar o cansaço, animais estranhos como os iaques. Assim é o caminho para quem se dispõe a chegar bem perto do ponto mais alto do mundo, o Everest: bonito e fascinante. Mas cuidado. A qualquer momento a altitude e seus efeitos maléficos podem jogar você na lona. LUIZ HENRIQUE RIVOIRO viajou a convite da Venturas e Aventuras. LEIA MAIS Sobre o nepal nas págs 6-2 a 6-13 Próximo Texto: Maioria dos pacotes oferece trekking Índice |
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