São Paulo, sábado, 16 de dezembro de 1995 |
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Primeira reunião entre Mercosul e UE ocorrerá no 1º semestre de 96
CLÓVIS ROSSI
A informação é do premiê espanhol, Felipe González, que imagina um incremento "extraordinário" do diálogo político entre os dois blocos, a partir do acordo de ontem. Haverá, além da reunião entre chanceleres, encontros periódicos dos próprios chefes de governo, sempre segundo antecipou González. Aliás, a assinatura do acordo já forneceu o pretexto para um encontro entre 18 dos 19 governantes dos dois lados do Atlântico, ausente apenas o brasileiro Fernando Henrique Cardoso, que só rubricará o texto no dia 20, durante a viagem de regresso da China. Pelo protocolo, apenas os ministros do Exterior assinam o documento. Mas, para dar solenidade ao ato, estiveram presentes os presidentes Carlos Menem, da Argentina, Juan Carlos Wasmosy, do Paraguai, Júlio Maria Sanguinetti, do Uruguai e os chefes de governo de todos os 15 países da UE. Mais: a família real espanhola -o rei Juan Carlos, a rainha Sofia e o príncipe herdeiro, Felipe de Bourbón- também compareceu à cerimônia, realizada no Salão de Colunas do monumental Palácio Real da capital espanhola. O ponto de chegada do acordo ontem assinado é a criação, em princípio no ano de 2005, de uma zona de livre comércio entre os dois blocos. União Européia e Mercosul reúnem uma população de 600 milhões de habitantes e uma economia conjunta que se aproxima dos US$ 8 trilhões (apenas 10% dos quais concentrados nos países do Sul). Texto Anterior: BB fecha 4 agências no exterior Próximo Texto: Argentina quer reduzir dependência do Brasil Índice |
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