São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 1995 |
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Botafogo aproveita lado falho do rival e deixa jogo 'capenga' Defesa santista é fraca no lado direito do adversário MARCELO DAMATO
O ponto forte do ataque carioca, o lado direito, se encaixa exatamente no ponto fraco da defensiva santista -o lado esquerdo. Pelo meio e pela direita, o Botafogo fez 35 (83,3%) dos 42 gols que marcou na competição (exceto os de pênalti). Os três gols do time carioca sobre o Santos -um na primeira fase e dois na quarta-feira- nasceram de jogadas pela direita. Pela esquerda, o Santos sofreu 19 (53%) dos 36 gols que não foram de pênalti. A força do Botafogo na direita é causada pelas características de três jogadores, o meia Beto e a dupla Donizete e Túlio. Beto e Donizete, que criam as jogadas, atuam pela direita. Juntos, recebem 70 bolas por partida. Já Túlio joga fixo na área e aproveita bem cruzamentos desse lado. O atacante participa pouco do jogo (20,2 bolas recebidas), mas é exímio finalizador (1,2 finalização certa e 0,85 gol). Para acionar seu artilheiro, o Botafogo usa também o volante Leandro e o lateral Wilson Goiano, ambos pela direita. O esquema tático cria jogadas de combinações de passes que são seguidas por infiltrações ou cruzamentos para Túlio. Quem ajuda o lateral-esquerdo na marcação é o meia Robert, que joga adiantado. Além disso, o lateral Marcos Adriano gosta de apoiar e deixa espaços atrás de si. Texto Anterior: Treinador venceu poliomielite Próximo Texto: 'Baixinhos' da equipe carioca levam vantagem Índice |
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