São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 1995 |
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Desemprego é o grande vilão
CARLA ARANHA SCHTRUK
Quanto mais aumenta o número de desempregados em um país, mais o governo barra a entrada de trabalhadores estrangeiros. Na Espanha, por exemplo, onde a taxa de desemprego está em 20%, as oportunidades de trabalho são disputadas com ímpeto pelos próprios espanhóis -não há espaço para os estrangeiros. Os países que formam o Mercosul -Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai- enfrentam o mesmo tipo de problema. "Muito se falou sobre ofertas de emprego entre os membros do Mercosul, mas a verdade é que mal há oportunidades para os próprios cidadãos dos países, quanto mais para o restante", diz Gustavo Azzi Balbi, 46, cônsul-geral-adjunto da Argentina em São Paulo. Segundo o consulado do Chile, o desemprego no país, de 5,2%, também torna proibitiva a contratação de estrangeiros. Na Europa, está desempregada 10,5% da população, em média. A França é um dos países que lideram o ranking, com um índice de 11,4% -o país veta qualquer tipo de recrutamento de trabalhadores estrangeiros. (CAS) Texto Anterior: Seleção dos candidatos é bem rigorosa Índice |
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