São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 1995 |
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'Jovens Arquitetos' premia casa de fazenda
DA REDAÇÃO O trio formado por Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga (categoria projeto) e Camila Fabrini (categoria obra construída) foram os grandes vencedores do 2º Prêmio Jovens Arquitetos, divulgado no final de novembro, em São Paulo.Participaram do concurso 62 profissionais, que inscreveram 91 projetos (de arquitetura, obras construídas, urbanismo e obras implantadas). Todos os trabalhos estão expostos até 4 de fevereiro no Museu da Casa Brasileira (av. Brigadeiro Faria Lima, 774, zona sul de SP). Criado em 93 pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) e pelo Museu da Casa Brasileira, o "Prêmio Jovens Arquitetos" pretende destacar e promover trabalhos de arquitetos com menos de 40 anos. O arquiteto Fernando Mello Franco conta que o projeto vencedor nasceu da necessidade de aproveitar ao máximo a paisagem da fazenda Santa Rita, em Descalvado (270 km a noroeste de SP). A casa será construída a partir de março, quando terminar o período de chuvas. "O local possui um cenário curioso. Apesar de próxima à sede da fazenda, a nova casa fica em um ponto isolado, em que não pode ser vista", explica Franco. A casa se apóia em dois muros paralelos de 50 metros de comprimento. A casa tem três dormitórios (uma suíte), sala de TV, sala de estar e sala de jantar. Uma plataforma aberta corta a residência longitudinalmente. "Devido ao desnível do terreno, funciona como um píer (estrutura marítima que serve de cais) na frente da casa", conta Franco. Marta, Franco e Braga não são novatos em premiações. No ano passado, receberam menção honrosa na primeira edição do "Prêmio Jovens Arquitetos" e o prêmio de melhor obra construída em concurso do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil). Na categoria urbanismo, houve apenas menções honrosas para José Júlio Braga, Lisete Maria Rubano e Maria Salete Marreti, pelo trabalho de reurbanização da Cidade Tiradentes (zona leste de SP), José Brandão e Ronaldo L'Amour, pelo trabalho feito no Calçadão dos Mascates, em Recife (PE), e Júlio César Bernardes Pinto. Texto Anterior: São Paulo 2000: uma nova cidade Próximo Texto: Design ganha bazar em SP Índice |
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