São Paulo, segunda-feira, 18 de dezembro de 1995
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Trabalho infantil; Protocolo de intenções; Fatia igual; Oficina; Pausa; Cargo disputado; Destino incerto; Mais amado; Presente de Natal

Trabalho infantil
Amanhã, na Fundacentro, em São Paulo, sindicatos de trabalhadores, entidades empresariais e da sociedade civil assinam manifesto dirigido a FHC, ministérios e empresas pedindo a erradicação do trabalho infantil no Brasil.

Protocolo de intenções
A indústria de calçados de Franca (SP) assina amanhã protocolo com a Fundação Abrinq se comprometendo a acabar com o trabalho infantil na cadeia produtiva do setor. Há de 3.000 a 4.000 crianças trabalhando na região.

Fatia igual
A Fiesp diz que, em 95, a indústria paulista representou 17% do PIB, com R$ 90 bi. A entidade avalia que a posição pode ser mantida em 96, mas coloca uma condição: o governo precisa tomar medidas para reativar a produção.

Oficina
Ainda pelas previsões da Fiesp, haverá expansão moderada do setor automobilístico em 96, o que levará à reestruturação de setores a ele ligados, como autopeças. A expectativa é que o BNDES apóie fusões e joint ventures.

Pausa
FHC e Ruth já têm prevista uma escapada do tiroteio brasiliense em janeiro: vão ficar de 18 a 23 em Petrópolis. Depois, a primeira-dama vai visitar cidades atendidas pelo programa Universidade Solidária, que ela adotou.

Cargo disputado
Secretário de Energia, David Zylbersztajn leva hoje a Covas dois nomes para a presidência da Eletropaulo: Emanuel Sobral, diretor financeiro da Cesp, e Guilherme Cirne. Pedro Jens, genro de Montoro, corre por fora.

Destino incerto
Presidente da Comissão de Trabalho da Câmara, Wigberto Tartuce diz que a contribuição para entidades como o Sesi e Senai vai mudar. "Não sei de onde virão os recursos, só sei que não será mais da folha de pagamentos", afirma.

Mais amado
Não só o PFL atira contra o BC. Entre pesos-pesados do empresariado paulista, a impopularidade de Gustavo Franco, mentor dos juros altos, é imbatível.

Presente de Natal
Aliados de Covas não gostaram de saber que, ao final de um ano de intervenção do BC no Banespa, só agora é que se fala na necessidade de demitir funcionários. Temem que o governador tenha que assumir todo o desgaste.

TIROTEIO
De Luiz Gushiken (PT-SP), sobre o anúncio de que haverá demissões no Banespa por conta do plano de recuperação do banco:
- O Banespa já demitiu 5.191 funcionários este ano. Falar em mais demissão agora é bobagem.

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