São Paulo, quarta-feira, 20 de dezembro de 1995 |
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Final do Brasileiro deste ano tem o terceiro pior público da história
VALMIR STORTI
O público de 28.488 pagantes só foi maior do que o de 1978, na final Guarani x Palmeiras (27.086 pagantes), e o de 1991, de Bragantino x São Paulo (12.492). A final que teve maior público foi a de 1983, entre Flamengo e Santos, no Maracanã: 155.253. Assim como as três piores finais em frequência de público, a quarta pior também aconteceu em São Paulo, na decisão entre Palmeiras e Corinthians, no ano passado. A diminuição do público se deve menos ao desinteresse dos torcedores do que a atual situação por que passa o futebol de São Paulo. Não havia um estádio maior na cidade para jogar e, para piorar, neste ano, o tobogã do Pacaembu -arquibancada atrás de um dos gols- está interditado. A falta de estádios na capital fez desabar a presença de público nos jogos realizados no Estado. Calculadas as partidas que tiveram o público pagante divulgado, os jogos cujo mandante era paulista foram assistidos por uma média de 6.255 pessoas, maior apenas do que as partidas de Santa Catarina, que teve média de 6.047 pagantes. Minas Gerais, com uma equipe classificada no primeiro turno (Cruzeiro) e outra com chances de se classificar até a última rodada do segundo turno (Atlético), foi o local de maior público médio, 18.635 pagantes por jogo. Contando os jogos das equipes como mandante ou visitante, o Cruzeiro teve a terceira melhor média de público (17.496) e o Atlético-MG a quinta (13.773). O segundo Estado em público foi Goiás, com média de 15.979, seguido pelo Rio, 14.329, apesar de ter tido dois semifinalistas. Texto Anterior: Flávio acerta contrato com equipe japonesa; Fifa elege seleção do Brasil a melhor de 95; Argentinos tumultuam hotel do Atlético-MG; Zaragoza contrata revelação argentina; Goleiro romeno da 1ª Divisão é assassinado Próximo Texto: Atletas da São Silvestre terão pela 1ª vez banheiro Índice |
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