São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 1995 |
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Polícia apura farsa em ações anti-sequestro
CLÁUDIA MATTOS
Na mesma ocasião foi libertado o empresário José Zeno, que ficou 124 dias em cativeiro. Nenhum sequestrador foi preso. Vieira Filho foi sequestrado no dia 25 de outubro e libertado 36 dias depois em uma ação conjunta da DAS (Divisão Anti-Sequestro) e DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). Foi suspensa a gratificação de 50% sobre o valor dos salários dos 12 policiais que participaram da operação. "Enquanto estiver sendo feita a investigação, não posso liberar a gratificação", disse Luz. Tanto a família de Vieira Filho quanto a de Zeno negam que tenha havido pagamento de resgate. O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, informou por meio de sua assessoria que não iria falar sobre o caso. O secretário de Segurança, general da reserva Nilton Cerqueira, confirmou que o caso está sendo investigado. "Estamos interessados na apuração das circunstâncias da libertação do Eduardo Eugênio. Isto está sob a responsabilidade da Polícia Civil", afirmou. Prisão de Mimi Com a prisão na noite de terça-feira, em Santa Catarina, de Almir Araújo, 25, o Mimi, a polícia acreditou que conseguiria obter informações sobre a libertação dos dois sequestrados. Apontado como chefe do tráfico no morro da Varginha, em Bonsucesso (zona norte), e condenado a 12 anos de prisão por sequestro, Mimi era suspeito de integrar a quadrilha que sequestrou Vieira Filho e Zeno. Ontem, porém, o diretor da DAS, Paulo Maiato, disse que não tinha como comprovar a ligação dele com os sequestros. Mimi negou ter participado dos sequestros. Texto Anterior: Motoristas evitam assalto em semáforo Próximo Texto: Suspeitos de tráfico são presos Índice |
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