São Paulo, sábado, 23 de dezembro de 1995 |
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Martino afirma trabalhar por 'diletantismo'
MÁRIO MAGALHÃES
Respondeu a todas, inclusive as do exterior, como as vindas de países como Burundi e Guiné-Bissau. (MM) Folha - Como o senhor organiza os registros da seleção brasileira? Duílio Martino - Tenho fichas que guardo em caixas de acrílico. Há uma com jogos, outra com jogadores e uma terceira com Copas do Mundo. Folha - O que o motiva a fazer esse trabalho? Martino - Quero deixar claro que não ganho nada com ele. Faço por diletantismo. Não só gosto disso, mas existe uma necessidade de se estabelecer uma memória do futebol nacional. Folha - Além de divergências com outros pesquisadores, o senhor apresenta números diferentes dos da CBF. Martino - A CBF age com incompetência ou má fé na estatística que apresenta. Folha - O senhor reconhece como jogos da seleção também partidas das equipes olímpicas. E se a seleção principal e a olímpica jogarem no mesmo dia? Martino - Registro as duas partidas. Isso já aconteceu. Folha - E se um clube representar a seleção? Martino - Aconteceu, por exemplo, em 1965, com o Palmeiras. Também vale para a estatística. Texto Anterior: Soter enxerga 'masturbação' Próximo Texto: Software vai ajudar Faria Índice |
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