São Paulo, sábado, 23 de dezembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Martino afirma trabalhar por 'diletantismo'

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

O mais renomado pesquisador brasileiro, Duílio Martino, 71, lançou pela primeira vez sua história da seleção em 1986. Ele recebeu mil cartas com elogios e sugestões.
Respondeu a todas, inclusive as do exterior, como as vindas de países como Burundi e Guiné-Bissau.
(MM)

Folha - Como o senhor organiza os registros da seleção brasileira?
Duílio Martino - Tenho fichas que guardo em caixas de acrílico. Há uma com jogos, outra com jogadores e uma terceira com Copas do Mundo.
Folha - O que o motiva a fazer esse trabalho?
Martino - Quero deixar claro que não ganho nada com ele. Faço por diletantismo.
Não só gosto disso, mas existe uma necessidade de se estabelecer uma memória do futebol nacional.
Folha - Além de divergências com outros pesquisadores, o senhor apresenta números diferentes dos da CBF.
Martino - A CBF age com incompetência ou má fé na estatística que apresenta.
Folha - O senhor reconhece como jogos da seleção também partidas das equipes olímpicas. E se a seleção principal e a olímpica jogarem no mesmo dia?
Martino - Registro as duas partidas. Isso já aconteceu.
Folha - E se um clube representar a seleção?
Martino - Aconteceu, por exemplo, em 1965, com o Palmeiras. Também vale para a estatística.

Texto Anterior: Soter enxerga 'masturbação'
Próximo Texto: Software vai ajudar Faria
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.