São Paulo, sexta-feira, 29 de dezembro de 1995 |
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Amigos foram avisados; Collor, não
ARI CIPOLA
"Quem deveria me ligar é o Fernando me parabenizando pelo o que consegui. Só telefonei para os amigos mais chegados, uns seis deles", afirmou. Assim que recebeu o telefonema de Brasília, comunicando a decisão do ministro Sepúlveda Pertence, PC recebeu abraços de seus filhos Paulo, 14, e Ingrid, 16. Os três estavam na casa do empresário em Maceió (AL), onde a família fará festa no Ano Novo para comemorar a liberdade. O empresário disse que o primeiro pedido de autorização para deixar o Estado será feito possivelmente em janeiro. Ele quer levar o pai, Gilberto, 73, para ser operado do pulmão em Santa Catarina. As primeiras horas de liberdade, PC passou ao telefone e diante de seu computador. Ele redigiu uma nota à imprensa. Na nota, afirma que recebeu a notícia da liberdade condicional com "a humildade que o sofrimento me impôs". Diz ainda que vai continuar respeitando todas as decisões do STF até conseguir "a plena liberdade". Ao comentar sua condenação no ano passado, PC disse que não pode discordar de decisão do STF. "Eu é que não vou dizer que fui injustiçado. Se a Suprema Corte decidiu, eu acato. A história é que vai julgar todo esse caso", afirmou. Texto Anterior: PC ganha liberdade condicional; Bandeira é solto Próximo Texto: Ex-presidente agora quer ensinar Índice |
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