São Paulo, sexta-feira, 29 de dezembro de 1995
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Prefeitura nega perseguição a funcionários

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário municipal da Saúde, Roberto Paulo Richter, negou ontem que a prefeitura esteja perseguindo os funcionários que não aderiram ao PAS. "Estamos dando oportunidade para que eles escolham um novo local de trabalho", disse.
Segundo Richter, a partir de 1º de janeiro o hospital de Pirituba funcionará exclusivamente no sistema do PAS, com uma cooperativa de médicos gerenciando o atendimento, e os funcionários que não aderirem ao sistema serão transferidos para outras regiões.
Richter disse não temer uma possível ação do CRM e do Sindicato dos Médicos contra as transferências. "A prefeitura pode, por portaria, transferir o médico para outra região. É perfeitamente legal", disse.
O secretário disse ainda acreditar que o episódio do fechamento do hospital de Pirituba por falta de funcionários ontem de manhã tenha sido sabotagem.
"Vamos abrir sindicância para apurar as responsabilidades. Alguém se passou pelo diretor dizendo que o pronto-socorro tinha sido fechado. Mas o atendimento não foi interrompido", disse.
A secretária municipal dos Negócios Jurídicos, Mônica Herman Caggiano, entregou ontem ao Ministério Público uma representação propondo uma ação penal contra o CRM e o sindicato.
Segundo ela, eles estão cometendo crime por incitar os médicos a não aderirem ao PAS.

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