São Paulo, sábado, 30 de dezembro de 1995
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Novos prédios alteram 'mapa da Justiça' em SP

EUNICE NUNES
ESPECIAL PARA A FOLHA

Em 1996, o mapa da Justiça na cidade de São Paulo sofrerá algumas alterações para melhor atender aos usuários. Pelo menos é essa a intenção do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, que abrange as cidades de São Paulo e Santos (leia texto nesta página).
A primeira novidade é o prédio da Justiça paulista na avenida Brigadeiro Luiz Antonio, nº 1807/1835, alugado por R$ 267 mil mensais.
Ele receberá as 12 Varas da Fazenda Pública que hoje funcionam na alameda Joaquim Eugênio de Lima, nº 79, o Departamento de Execuções Criminais (Decrim) e os departamentos de Contabilidade, de Corregedoria, de Material e Suprimentos, de Apoio à Primeira Instância e Técnico de Engenharia.
Também funcionarão lá os gabinetes de 20 desembargadores do TJ e de 85 juízes dos tribunais de alçada, que hoje trabalham em casa por não existirem gabinetes disponíveis.
A mudança se dará de forma progressiva e escalonada no começo do ano. Primeiro mudam-se os desembargadores e juízes. Depois as varas da Fazenda Pública. Por fim, os departamentos.
Inaugurado na última quinta-feira, o imóvel da Brigadeiro Luiz Antonio possui dois blocos: o bloco A tem 20 pavimentos e o B 22, sendo dois pisos para garagem. Cada torre tem três elevadores.
Segundo a assessoria da presidência do TJ, embora não tenha sido construído para atender grandes massas de público, o novo prédio reúne melhores condições de atendimento que os prédios atuais.
"A mudança decorre da necessidade de ampliação e de instalações melhores, especialmente para o Decrim (que sai do fórum criminal central)", informa a assessoria da presidência do tribunal.
Os outros departamentos mudam-se do prédio da rua da Consolação, nº 1.483, onde funciona a Escola Paulista da Magistratura, que será ampliada e dinamizada pelo novo presidente do TJ, Yussef Said Cahali.
Também este ano serão instalados os Juizados Especiais Civis e Criminais nas zonas norte, sul e oeste da capital (o da zona leste e do centro já estão instalados).
O TJ tem ainda um prédio no bairro da Barra Funda (zona oeste) que abrigará o fórum criminal. O imóvel está pronto, mas como se destinava inicialmente a um hospital, precisa de obras de adaptação para sua efetiva ocupação.

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