São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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Membro fundou 1ª rádio
VANESSA DE SÁ
Médico, decidiu se dedicar à antropologia e chegou a ser, por volta de 1906, professor-assistente no Museu Nacional do Rio. Em 1916, depois de viajar com o marechal Rondon pelo país, escreveu o livro "Rondônia", que narrava a vida de algumas tribos indígenas brasileiras. Homenagens entre acadêmicos não eram incomuns. Carlos Chagas, um dos fundadores da Academia, resolveu homenagear seu amigo Oswaldo Cruz ao descobrir o parasita causador da doença que recebeu seu nome, a doença de Chagas. O parasita, que se hospeda no barbeiro, passou a ser chamado Tripanosoma cruzi. A Academia contava ainda com membros correspondentes, como a franco-polonesa Marie Curie, ganhadora do Prêmio Nobel de 1903 por descobrir a radiatividade. Mas a visita mais ilustre foi a do físico alemão Albert Einstein. Convidado pelo primeiro presidente, Henrique Morize, Einstein foi a Sobral para observar o eclipse total do Sol em 1919. Seis anos depois, Einstein voltou ao Brasil, em 1925, para fazer uma conferência na Academia sobre a teoria da luz. Uma das maiores contribuições de acadêmicos à ciência foi dada pelo matemático Maurício Matos Peixoto, presidente da Academia entre 1981 e 1989, que demonstrou em 59 o "teorema de Peixoto", importante resultado matemático. Texto Anterior: "Humanas não estão na ABC" Próximo Texto: CNPq e SBPC foram idéia de acadêmicos Índice |
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