São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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Intervenção rosa O Banco Econômico, oitavo maior banco privado do país e o mais antigo, com 161 anos, está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 11 de agosto. Seus 800 mil correntistas só puderam sacar até R$ 5.000 da conta corrente e igual quantia da poupança. Ângelo Calmon de Sá afundou o banco em uma dívida que, à época da intervenção, era de R$ 4,2 bilhões, 16% superior ao seu patrimônio líquido. Ele continua livre, mas seus bens estão indisponíveis. Na época, a bancada baiana, sob a batuta do senador Antônio Carlos Magalhães, propôs sua estatização pelo governo da Bahia. Fernando Henrique Cardoso afastou a idéia. Em dezembro, vazou o conteúdo da pasta rosa. Descoberta pelo interventor do BC, ela contém documentos que comprovam a ajuda do Econômico a 26 candidatos na eleição de 1990, no valor de US$ 2,5 milhões. ACM encabeça a lista com o recebimento de US$ 1,1 milhão. Texto Anterior: Quebra-quebra Próximo Texto: Greve perdida Índice |
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