São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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Grampo detona a maior crise No começo, era um grampo (no telefone do embaixador Júlio César Gomes dos Santos). Depois virou a maior crise enfrentada pelo governo FHC. Os senadores queriam acabar com o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), um negócio de US$ 1,4 bilhão. O governo dos EUA e os militares brasileiros queriam mantê-lo. FHC não sabia o que fazer neste jogo de forças. Descobriram-se irregularidades e "afinidades" nas empresas contratadas para o Sivam: a norte-americana Raytheon e a brasileira Esca. O escândalo veio à tona porque, em uma de suas conversas grampeadas, o embaixador Júlio César sugeriu ao representante da Raytheon no Brasil que desse uma propina ao senador Gilberto Miranda. Texto Anterior: Renasce o cinema brasileiro Próximo Texto: Brasileiros perdem o sociólogo Florestan Índice |
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