São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995 |
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Sindicato denuncia 80 'marajás' no Tribunal de Justiça do Pará
ABNOR GONDIM
Segundo o sindicato, os funcionários ganham de R$ 2.600 a R$ 5.000 e a cada gestão no TJ aumenta o número de não-concursados admitidos por contrato ou vindos de outros órgãos públicos. A entidade pediu ao novo presidente do TJ do Pará, Manoel Christo Alves Filho, para sustar a onda de empreguismo e a nova tabela salarial dos "marajás", com um aumento de 16%. Segundo o presidente do sindicato, Antônio do Carmo, 34, a nova tabela salarial do TJ privilegiou os funcionários mais bem pagos. Com gratificações e vantagens, esses funcionários chegam a ganhar até 800% do que ganham os servidores com os mais baixos salários, na faixa de R$ 394,00. Ele disse que o Plano de Cargos e Salários foi aprovado à revelia do sindicato, no último dia 25, ao final da gestão da ex-presidente Maria Lúcia Gomes dos Santos. Segundo Carmo, o plano gerou benefícios para cerca de 800 servidores que trabalham em Belém. O novo presidente do tribunal, Manoel Christo Alves Filho, disse que vai examinar as reclamações do sindicato e a situação dos servidores admitidos sem concurso público (63 servidores entraram nos últimos dois anos cedidos por outros órgãos). Texto Anterior: Bresser e servidores divergem sobre salário Próximo Texto: FHC desiste de usar reservas para investir Índice |
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