São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995 |
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Público infantil estimula abertura de novos negócios
NELSON ROCCO
"Se fosse começar do zero, abriria um negócio para o público infantil", diz Marcelo Cherto, 40, diretor do Instituto Franchising. Cherto, no entanto, afirma que administrar uma empresa destinada à garotada é mais difícil em comparação com outros setores. Segundo ele, é preciso usar estratégias para atrair o usuário —a criança— e o verdadeiro cliente —aquele que paga a conta. Celina Cohen, 34, vice-presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising) afirma que o segmento infantil "é um mercado muito inexplorado e crescente, principalmente nas áreas de confecções, lazer e ensino". Para se ter uma idéia do potencial de consumo das crianças, a rede de fast food KFC tem um cardápio especial para o segmento. Sérgio Chaia, gerente de marketing, diz que os produtos representam 10% das vendas. A Sweet Sweet Way —que vende balas e chocolates— abriu a primeira loja em 1993. No ano seguinte foram abertos 33 pontos. "Até junho, outras cinco lojas começarão a funcionar", diz André Zanonato, 30 gerente da empresa. A escola de informática Futurekids chegou ao Brasil em 1992 como a primeira franquia exclusiva para crianças e já tem 184 pontos. "Em 93, abrimos 85 escolas, o dobro do previsto", afirma Pedro Arlotta, 57, diretor. Maria Tereza Carrera, 34, também acreditou no setor. Tornou-se franqueada da Futurekids e investiu US$ 80 mil para abrir uma unidade, em março de 94. Ela já tem 2.200 alunos e prevê um faturamento mensal para este ano de cerca de R$ 45 mil. Texto Anterior: Micro investirá na própria empresa; Setor concorda com mínimo de R$ 100 Próximo Texto: Como montar uma empresa de jateamento em areia? Índice |
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