São Paulo, domingo, 5 de fevereiro de 1995
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Esquizofrenia também fez escola no cinema

MURILO GABRIELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Esquizofrênicos não são novidade nas telas de cinema. A mais célebre —e mais parecida com a Lara de "Irmãos Coragem"— foi a personagem de Joanne Woodward em "As Três Faces de Eva".
Pela sua interpretação para a mulher de múltiplas personalidades, a atriz recebeu o Oscar da academia.
Um exemplo mais recente é o filme "Síndrome de Caim", de Brian de Palma. John Lithgow interpreta dois gêmeos e, ainda por cima, encarna o pai morto.
A idéia não era original, mas uma citação a outro caso de incorporação do genitor falecido. De Palma prestava mais uma homenagem a Hitchcock, especificamente a seu "Psicose".
Em filmes de terror, o tema sempre rendeu. George Romero transportou para as telas "A Metade Negra" de Stephen King —no qual um homem é atormentado por seu lado assassino— e Spencer Tracy protagonizou no cinema o clássico "O Médico e o Monstro".
A história do tímido professor que deixa sua porção selvagem emergir rendeu também o hilário "O Professor Aloprado", o melhor Jerry Lewis.
(MuG)

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