São Paulo, quarta-feira, 8 de fevereiro de 1995 |
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Roseana quer adiar decisão sobre refinaria CRIS GUTKOSKI CRIS GUTKOSKI ; PAULO FRANCISCO
Estimado em R$ 1,5 bilhão, o investimento é disputado por Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Pará, além do Maranhão. "A Petrobrás não pode submeter o presidente ao constrangimento de tomar uma decisão política sobre uma questão eminentemente técnica", disse Roseana ontem. Durante a revisão constitucional, o PFL, partido da governadora, e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), vão se empenhar para aprovar a quebra do monopólio da Petrobrás. Com a estratégia, Roseana pretende impedir que o Maranhão seja definitivamente excluído dos planos de instalação de uma refinaria, caso perca a disputa. O fim do monopólio, afirma a governadora, fará com que a instalação de refinarias se dê por concorrência pública, aberta pelo governo federal a empresas nacionais e estrangeiras, com ou sem parceria com a Petrobrás. "Qualquer empresa poderia instalar uma refinaria em qualquer lugar do Brasil", disse Roseana. O governo do Maranhão prometeu à Petrobrás que doaria um terreno de até 2,2 milhões de metros quadrados para o projeto, além de oferecer vantagens fiscais. Rio Grande do Norte O governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho (PMDB), 48, disse ontem em Natal que adiar a definição da localização da refinaria para depois da revisão favorece seu Estado. Para o governador, o seu Estado não tem força política, mas oferece condições técnicas para receber a refinaria. "A argumentação de Roseana Sarney só favorece o meu Estado", afirmou. Colaborou PAULO FRANCISCO, da Agência Folha em Natal. Texto Anterior: Metalúrgico pára contra reformas Próximo Texto: Governo recua e mantém rateio de impostos Índice |
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