São Paulo, quarta-feira, 8 de fevereiro de 1995
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Mostra terá 7 séculos de arte

DA REPORTAGEM LOCAL

Diretor novo de museu organizado é como lei que aumenta imposto: só vale para o ano seguinte. Luiz Marques chegou ao Masp com a programação deste ano praticamente fechada (veja ao lado quadro com os destaques).
Sua gestão, mesmo, só começa no dia 24 de maio de 1996. É quando abre uma exposição que é a sua menina dos olhos: "Sete Séculos de Arte Italiana em Coleções Brasileiras".
O exposição abre com "A Virgem em Majestade com o Menino Jesus" do Maestro dell Bigallo de cerca de 1275, do acervo do Masp, e termina com tela dos anos 40 de Morandi (1890-1964), pertencente ao Museu de Arte Contemporânea (SP).
No meio, tem telas de Rafael, de Bellini, de Tiziano. O plano é reunir cerca de 150 obras do Masp, MAC, MAM-SP, Museu Nacional de Belas Artes e do Banco Central em dois andares.
"Só quero fazer uma exposição. É tão grande e tão complicada que se eu conseguir fazer posso me aposentar", diz Marques.
A idéia, segundo ele, é mostrar que o Brasil tem uma coleção de arte italiana que, reunida, não fica atrás da maioria dos museus europeus.

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