São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 1995 |
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Tributo ao pai do frevo reúne nata da MPB
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Grandes figurões da MPB —como Chico Buarque, Caetano, Paulinho da Viola e Gal Costa— participam do projeto, que terá distribuição alternativa, preços mais baixos e renda revertida para Ação da Cidadania Contra a Miséria e pela Vida. A expectativa do autor da idéia, o violonista Raphael Rabello, é de vender 5 milhões de unidades. Batendo o recorde de vendagem no país, que pertence ao disco "Rádio Pirata Ao Vivo", do RPM, com cerca de 3 milhões de cópias. A comercialização do disco-tributo será feita à margem do esquemão. Não serão usados os 2 mil pontos de venda das gravadoras no país. Mas isso não é problema. Os discos serão vendidos em 5 mil agências do Banco do Brasil —que é parceiro do projeto— e em 6 mil postos de apoio da Campanha da Cidadania e da Associação Atlética Banco do Brasil. "A gente está cansado de fazer coisa beneficente onde o dinheiro nunca chega no lugar. Mas dessa forma, o dinheiro vai entrar direto na conta da campanha", diz. Os discos serão numerados, para melhor controle da vendagem —algo que as gravadoras não tem o hábito de fazer. O projeto é resultado de convênio com o Banco do Brasil, que arcou com os R$ 85 mil de custo de produção. O lançamento está previsto para depois do Carnaval. Como o álbum não tem fins lucrativos, nenhum dos artistas ganhou cachê para cantar. Somente os músicos, técnicos e o estúdio receberam pagamento. O álbum sairá em CD, LP e cassete. O preço ainda não foi estipulado, mas Rabello garante que será bem mais baixo do que o normal. O CD não ultrapassará R$ 12. O disco marca a criação do selo Rio Records, de Rabello, e do projeto "Orgulho do Brasil". A idéia é fazer um disco semelhante a cada ano e o homenageado seria escolhido através de um conselho de notáveis. LEIA MAIS Sobre o disco à pág. 5-3 Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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