São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Setor público pressiona por aumento de tarifas
LILIANA LAVORATTI; ALBERTO FERNANDES
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, convocou ontem o secretário de Obras do Distrito Federal, Hermes Ricardo de Paula, para explicar as razões para o aumento antes do prazo previsto na MP do real. Segundo Dallari, o governo do Distrito Federal foi o primeiro a conceder reajustes dos preços dos serviços públicos depois do real, mas existem inúmeros pedidos. Após a reunião, o secretário disse que deverá manter o aumento. O assunto, porém, será rediscutido em encontro entre o ministro Pedro Malan (Fazenda) e o governador do DF, Cristovam Buarque. Desde o lançamento do Plano Real, em julho do ano passado, o governo congelou por um ano todas as tarifas públicas federais. No entanto, o governo não tem condições de impor o congelamento às tarifas municipais e estaduais. Mesmo assim, a equipe econômica, na época do lançamento do plano, convenceu os Estados e municípios, a seguir a regra de congelamento por um ano. Em maio vencem os 12 meses da conversão dos preços em URV dos combustíveis e contas de energia elétrica. O assessor de imprensa da Caesb, Marco Aurelio Senra, disse que ao contrário das demais empresas de saneamento do país, que têm data-base em maio, a Caesb teve dissídio em novembro. Quem consome até 10 mil litros ao mês continuará pagando a tarifa mínima de R$ 1,60. O aumento foi a partir do consumo de 15 mil litros ao mês. O maior reajuste, de 66%, foi para as mansões nos lagos Sul e Norte, que gastam acima de 100 mil litros. Texto Anterior: Latasa importa para atender à demanda; Coca-Cola supera as expectativas de venda; Disney constrói parque aquático Próximo Texto: SP pede verba para combater febre aftosa Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |